25 de junho de 2011

2 anos sem Michael Jackson



A morte de Michael Jackson é daquelas tristes ocasiões que se tornam eventos marcados na lembrança para sempre. Tanto pelo fato de ter sido ele um dos maiores ícones artísticos das últimas décadas, quanto pela comoção generalizada que causou em velhos, adultos e jovens, que gostavam ou não da sua arte. Questão muito própria dos ícones que partem inesperadamente - sejam nacionais, como Ayrton Senna por exemplo, ou globais, como John Lennon e a Princesa Diana para citar dois - que representavam papéis significativos no imaginário das pessoas. Lembro exatamente o lugar que ocupava no laboratório da faculdade quando surgiu no site TMZ a informação de que o "Rei do Pop" não estava mais vivo, às vésperas da estreia de This Is It, uma série de 50 shows em Londres, com ingressos esgotados, o que seria a sua tão aguardada turnê de despedida. "Michael sofreu um problema cardíaco nesta tarde e os paramédicos não conseguiram reanimá-lo. Fomos informados que quando os paramédicos chegaram Jackson não tinha pulso e eles não conseguiram restaurar a pulsação." Esta era a notícia principal publicada na tarde de quinta-feira 25/06/2009, no site, considerada especulação nas primeiras horas, sendo posteriormente respaldada pela confirmação do jornal Los Angeles Times e da rede de TV NBC, tornando o site de fofocas notícia em todo o mundo.

Bastou a cobertura de sua morte acontecer no Jornal Nacional daquela noite, para que no dia seguinte na livraria em que trabalhava não fosse possível pegar nas mãos um CD do astro. Daquela sexta-feira em diante, por pelo menos uns três meses, os CDs e DVDs, livros e o que existisse publicado de Michael Jackson seria vendido quase em ritmo de atacado, obviamente não somente naquela livraria, mas em todo o mundo, confirmando tanto a importância do ícone para a música, quanto o (pseudo)fanatismo mórbido das pessoas diante dos fenômenos de massa, que parecem buscar por informações do artista de maneira aflita durante o período em que todos falam sobre sua morte, apenas para não sentir-se excluídas, deslocadas. Nesses dois anos, completos hoje, muita coisa foi revelada e especulada tanto sobre a vida, a intimidade, a turnê This Is It e a morte de Michael Jackson. Porém, querendo ou não, nada foi capaz de deslocá-lo do trono de um dos maiores e mais completos fenômenos da música pop. Um artista que cantou, dançou, cresceu, brilhou, fez sucesso e morreu cercado por inúmeras polêmicas, sob os olhos admirados de diferentes gerações de todo o mundo.

Abaixo, o recente clipe póstumo da canção "The Behind The Mask Project" feito com vídeos de fãs de mais de 103 países. Fenômeno global ou não?!



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