4 de março de 2011

9 em cada 10 piram na Thalma de Freitas

Foto: Max Santos
Quem foi ver a Orquestra Imperial ontem no Estúdio Emme logo no início se tocou de que bastava a presença de Thalma de Freitas no palco, para que a noite valesse a pena. A cantora e atriz ganhou fácil o público, com algumas características que uma fila de iniciantes dos palco querem ter, mas só conseguem apresentar de maneira forçada em seus shows. Thalma chamou para si todas as atenções da festa com beleza, ou melhor, muita beleza, ou melhor ainda, uma beleza naturalmente sensual, boa performance, técnica e potência vocal. Única presença feminina no palco, entre os mais de quinze músicos (isso porque a coletivo se apresentou com algumas baixas, dentre elas a de Nina Becker), numa fantasia que deixava dúvida - irrelevante, óbvio - entre boneca de pano ou nega maluca, a cantora magnetizou flashs, zooms de câmera e gritos entusiasmados do público logo no início da noite com a canção Não foi em vão, numa interpretação pra lá de envolvente. Os músicos se revezaram e deram conta de quase todo o álbum Carnaval só no ano que vem, lançado em 2007. 


O bônus ficou por conta dos duetos de Thalma com o sambista e também integrante da Orquestra, Wilson das Neves. Foi ao seu lado que a cantora protagonizou um dos pontos altos da noite: um refrão com voz cheia de manha na canção Traz um presente pra mim, do compositor carioca. Com as tradicionais marchinhas carnavalescas, hits inusitados como Vem fazer glu-glu e até um cover inspirado de Eye of the Tiger, trilha de Rocky Balboa III, a Orquestra Imperial fez uma festa memorável, em que ficou claro o seu grande trunfo: uma musa talentosa para este e outros carnavais.

É, cheguei no final do post e ainda não sei explicar como esse um do título pode não pirar na Thalma de Freitas.

Obs.: Segundo resposta da cantora, via twitter - @thalmissima (é caro leitor, eu ganhei o dia!) o nome da fantasia era "Boneca Pink Punk".

Um comentário :