"As pessoas têm medo de falar de sexo. Elas sentem vergonha do assunto. Não se fala nos lares, nem nas escolas, mas é uma coisa que faz parte do nosso dia-a-dia, bicho. A gente come, bebe água e faz sexo. Todo mundo faz isso. Era para ser um assunto muito mais natural. E é um assunto que eu já havia explorado antes. Você pega 'Cavalgada', que eu fiz em 1983, que é o próprio ato sexual sendo narrado e que ao mesmo tempo eu considero uma das obras primas de Roberto e Erasmo".
"Antes era difícil você ser mais explícito ao falar de sexo, mas hoje em dia também não é fácil. Antigamente era a censura, agora é o politicamente correto. Você tem que lidar com religião, que planta na cabeça das pessoas que o sexo é pecado. Então as barreiras existem e nada melhor do que você levantar um assunto como esse para ser discutido".
Deu pra perceber que aos 70 anos de idade e 50 de carreira, Erasmo Carlos não está para brincadeira em seu novo álbum, "Sexo". O sucessor de "Rock n' Roll" (2009) é conceitual e conta com a colaboração de Arnaldo Antunes, Nelson Motta, Adriana Calcanhotto e Chico Amaral.
Deu pra perceber que aos 70 anos de idade e 50 de carreira, Erasmo Carlos não está para brincadeira em seu novo álbum, "Sexo". O sucessor de "Rock n' Roll" (2009) é conceitual e conta com a colaboração de Arnaldo Antunes, Nelson Motta, Adriana Calcanhotto e Chico Amaral.
Dá pra ouvir "Sexo" na íntegra aqui.
A entrevista completa do "Tremendão" à Revista Trip você confere aqui.
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