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| Amanda Shaw e seu violino no New Orleans Jazz Festival no começo de 2011 Foto: Chris Schwegler |
Ruiva, baixinha, de salto alto e com curvas bem apertadas num vestidinho preto, a cantora e violinista Amanda Shaw rompeu com qualquer estereótipo e fez valer a tarde de chuva do último sábado, 30, que juntou centenas de pessoas de todas as idades na abertura do 9º Bourbon Street Fest, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo.
Nascida no estado de Louisiana, berço do jazz e do blues, Amanda Shaw estudou violino clássico e enveredou pelo folk. Com apenas vinte anos, no palco ela mostrou com poucas reservas e muita empolgação o resultado de todas essas influências, aliadas às suas referências: Bob Dylan, Tori Amos e James Taylor, entre outros. Por mais de uma hora Amanda cantou, dançou, foi simpática (apesar da voz aguda, em um tom quase infantil a cada “Thank you!”) e mostrou uma habilidade espantosa no violino, digna de artistas bem mais velhos. A virtuose da garota porém, não coloca na sombra a banda que a acompanha, três músicos, aparentemente com o dobro da idade dela e que, melhor que acompanhá-la, trazem peso e personalidade ao som do seu violino. O folk rock fervilhou no palco, passando por canções mais românticas, outras mais enérgicas, solos de violino e uma cereja do bolo: uma versão de “Should I Stay Or Should” do Clash (não gravada no evento, mas que você pode conferir aqui), que levantou a galera ensopada.
O 9º Bourbon Street Fest continua durante a semana com shows pagos no Bourbon Street, em Moema. E no próximo domingo promete uma enorme festa de encerramento ao ar livre e de graça, com shows na Rua dos Chanés, onde fica a casa de shows. Sobre os artistas e a programação completa, você fica sabendo aqui.
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