11 de março de 2011

5 perguntas e reticências para a atriz de "Corpos Celestes"

Dalton Vigh e Carolina Holanda, protagonistas do filme Corpos Celestes
Foto: Divulgação

Pernambucana de Recife, Carolina Holanda começou como modelo, ainda muito nova. Participou de campanhas publicitárias, desfiles e editoriais de moda. Em Nova Iorque, fez workshops de interpretação e se apaixonou pela carreira de atriz. Desde então, atuou em novelas e séries de TV, como Amazônia, Mandrake além de curtas-metragens e peças teatrais. Ao lado do ator Dalton Vigh ela protagoniza o filme Corpos Celestes, codirigido por Marcos Jorge (do premiado Estômago), sua estreia em longas-metragens. O filme, que levou o prêmio de Melhor Fotografia no 37º Festival de Gramado, conta o drama romântico entre o introspectivo astrônomo Francisco e a garota de programa Diana, de personalidade totalmente oposta. Muito simpática, a atriz concedeu a entrevista abaixo para o PCdeBolso:

Como surgiu a oportunidade para fazer o filme?
O Marcos Jorge fez uma seleção com cerca de 200 meninas. Uma produtora do Rio de Janeiro me ligou para fazer o teste. Era no dia seguinte, eu lembro que ela me deu o texto às 17h. Eu decorei o texto no mesmo dia, no outro dia peguei o avião para fazer o teste, fiz e voltei, porque tinha um outro trabalho aqui em São Paulo. Foi uma grande peneira, dessas 200 meninas, ele selecionou umas 50 e daí a seleção foi afunilando. Mas eu não conseguia fazer as outras etapas, porque tinha outros trabalhos em andamento no Rio de Janeiro. Quando restavam somente cinco meninas, ele falou: "Não, eu preciso que ela volte para eu poder fazer o teste com ela também". Daí eu fiz e consegui o papel.

Rolou alguma preparação para fazer a personagem Diana?
Sim. Trabalhar com o Marcos Jorge é sensacional. Ele tem uma delicadeza no trato com o ator, que é incrível. Para preparar os personagens ele ensaiou com a gente. Eu e o Dalton (Vigh) passamos praticamente um mês ensaiando as cenas. Então, muita coisa mudou no roteiro. Algumas coisas ele dizia: "Não, a Diana não falaria isso, ou falaria aquilo". Com o Dalton também em relação ao (personagem) Francisco. Foi evoluindo muita coisa, ele (o diretor Marcos Jorge) dá essa possibilidade para o ator.

Você conseguiria traçar semelhanças e diferenças entre você e a Diana?
Semelhanças, acho que tenho várias. Porque eu acredito que aquilo que o personagem tem de predominante já é seu. Ela é muito alegre, muito de bem com a vida e eu sou assim. Algumas coisas do comportamento dela eu não teria e outras eu adoraria ter, pois eu acho bacana nela. O essencial é essa forma livre, a forma como ela se sente confortável no universo. Porque é difícil a gente se sentir totalmente confortável no universo.

O que você sugere que o espectador preste mais atenção no filme?
Eu queria que as pessoas prestassem muita atenção na minha personagem. Porque tem muita gente que a analisa por um caminho e eu às vezes acredito que o caminho deveria ser outro. Acredito que muita gente vai ter sensibilidade de perceber o quanto a Diana, no meio daquela história toda, é boa. (risos)

No filme, a máxima "os opostos se atraem" é uma verdade. Para você, depois de atraídos, os opostos tem mais chances de se dar bem ou mal?
Particularmente, eu acho muito complicado um relacionamente entre opostos dar certo. Tem que ter um equilíbrio. As pessoas se equilibram. Porque uma hora vai se chocar se for oposto demais. Acho que as pessoas precisam se acrescentar.

Corpos Celestes é um filme perfeito para...
Para descontrair, para inovar... Para aprender!


O filme entra em cartaz nas salas de São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro neste fim de semana. E posteriormente no circuito nacional.

Confere aí o trailer:

Um comentário :

  1. Boa a entrevista. Deu vontade de ver o filme. Mas aí li as críticas e a vontade passou..hehe...Abraço!

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