Existem três tipos de investigação no cinema que me empolgam / fascinam: a da infância, da velhice e a dos desajustes familiares. Se você quer um exemplar avassalador desse último, assista à Álbum de Familia (August: Osage County), em cartaz nos cinemas. Adaptação da peça homônima, vencedora do Pulitzer e do Tony, o filme é como a sensação de desconforto daquele evento familiar com parentes distantes - elevado até a última potência. Você ri e se constrange do que riu, absorvido (quase sufocado) por uma explosão de dor e "verdades". Uma frase de um diálogo meio que define o filme; mais ou menos assim: "Ainda bem que não podemos prever o futuro, pois não sairíamos da cama". Ah, o elenco é estelar (mas preciso), com Meryl Streep mais assombrosa do que nunca.
A sinopse:
Barbara (Julia Roberts), Ivy (Julianne Nicholson) e Karen (Juliette Lewis) são três irmãs que são obrigadas a voltar para casa e cuidar da mãe viciada em medicamentos e com câncer (Meryl Streep), após o desaparecimento do pai delas (Sam Shepard). O encontro provoca diversos conflitos e mostra que nenhum segredo estará protegido. Enquanto tenta lidar com a mãe, Barbara ainda terá que conviver com os problemas pessoais, com difíceis relações com o ex-marido (Ewan McGregor) e com a filha adolescente (Abigail Breslin).
Uma música importante da trilha:
E uma ótima cena:
Bom filme!